Crítica: 3% (Netflix)- 2ª temporada

3% já foi um sucesso logo na primeira temporada, agora a série entra para o catálogo da Netflix ainda mais intensa, com um ritmo mais acelerado e acontecimentos de tirar o fôlego.

Um ano depois do Processo de Michele (Bianca Comparato), Rafael (Rodolfo Valente), Fernando (Michel Gomes) e Joana (Vaneza Oliveira), novos jovens estão prestes a passar pelos mesmos desafios a fim de conquistar um lugar no Maralto. Mas, a Causa está mais decidida do que nunca em destruir essa injusta seleção e os quatro participantes do último Processo vão acabar envolvidos nos planos desse grupo.

A segunda temporada apresenta novos e interessantes personagens que vêm para acrescentar bastante na narrativa. Entre eles, os atores Laila Garin, Samuel de Assis e Cynthia Senek se destacam entregando ótimas atuações e conseguindo despertar vários sentimentos – que vão do amor ao ódio –  no público através de seus personagens.

É notável também a preocupação e investimento com os cenários e figurinos da série. O que proporciona um contraste propositalmente marcante entre a vida no Continente VS a vida no Maralto. Contraste esse que também da espaço para inserção de críticas a nossa sociedade, mesmo tratando-se de uma distopia pós apocalíptica.

Crítica: 3% (Netflix)- 2ª temporada

A imprevisibilidade permeia a trama, criando um clima de imersão e surpresa a cada novo episódio. Ao ditar pela qualidade geral da temporada, 3% tem grande potencial para ser renovada por, pelo menos, mais um ano.